É provável que você já tenha visto referências à palavra “workshop” como sinônimo de “oficina”. Por definição, workshops são atividades educacionais que se concentram na exploração aprofundada de um tema ou no desenvolvimento de habilidades específicas com ênfase em atividades práticas e em interações diretas entre os participantes. Em outras palavras, ainda que seja comum workshops apresentarem tanto componentes teóricos quanto práticos, o foco principal desse tipo de atividade está na aplicação direta do conhecimento compartilhado. O objetivo é proporcionar uma experiência de aprendizado imersiva, permitindo que os participantes coloquem imediatamente em prática o que estão aprendendo, facilitando a apropriação do conteúdo e a consolidação de novas habilidades.

Em linhas gerais, uma palestra pode ser descrita como uma apresentação de natureza expositiva em que o palestrante compartilha informações e estimula reflexões de forma estruturada sobre um assunto específico. O objetivo mais comum de uma palestra é compartilhar conhecimento de maneira clara e inspiradora. Já um workshop é uma experiência de aprendizado interativa que, para ser bem sucedida, exige que os participantes se comportem como protagonistas. Ao invés de apenas ouvir, as pessoas são incentivadas a cooperar, a compartilhar ideias em grupo e a realizar exercícios para consolidar, na prática, os conceitos abordados. Tanto palestras quanto workshops têm propostas de valor sólidas e podem ser complementares, dependendo dos objetivos do evento e do público-alvo.

Meus workshops têm duração aproximada de 3 horas, incluindo um intervalo de 10 a 15 minutos. Por experiência, recomendo sua realização em um único turno (manhã, tarde ou noite). A divisão de um mesmo workshop em duas sessões é possível, mas o engajamento tende a ser maior quando todas as atividades são realizadas de forma contínua.

Em um workshop, o número máximo de participantes sempre vai depender dos objetivos pedagógicos, da modalidade (presencial ou on-line) e da opção pela realização ou não de atividades em grupos pequenos. Se os participantes estiverem reunidos em um único auditório, físico ou virtual, ao longo de todo o workshop, não há limites rígidos. Se estiver prevista a realização de atividades em grupos pequenos, a determinação do número de participantes dependerá de outros fatores. Em workshops presenciais, será necessário verificar a disponibilidade e planejar a utilização dos espaços físicos de modo que interferências entre grupos sejam eliminadas ou reduzidas ao máximo. Já em workshops virtuais, a disponibilidade de salas simultâneas varia conforme a plataforma escolhida (minha primeira opção é o Google Meet).
Minha recomendação pessoal: os resultados tendem a ser melhores quanto menor for o número de participantes. Em função disso, sugiro que você adote 150 pessoas como referência de limite máximo.

Independendemente da modalidade (presencial ou on-line), workshops são atividades de natureza predominantemente prática. Portanto, a participação ao vivo é fortemente recomendada. Ainda que você assista a uma versão gravada, sua experiência não será tão completa. Além disso, as atividades realizadas simultaneamente em pequenos grupos não costumam ser gravadas.

O investimento necessário para a realização de um workshop depende de vários fatores, incluindo, entre outros, a modalidade (presencial ou on-line), o segmento em que sua organização atua, a complexidade das customizações necessárias, a produção de conteúdo inédito (se for o caso) e a proximidade da data de realização. Minha recomendação pessoal: comece solicitando uma proposta para explorarmos, juntos, as diferentes possibilidades!